O diretor de marketing da Unilever, Keith Weed, deu o alarme recentemente quando pediu "ação urgente" em resposta ao problema de seguidores falsos de supostos “social media influencers”. Considerando o orçamento de marketing de US $ 8,4 bilhões da Unilever, esse comentário carrega um peso tremendo.
A verdade é que o problema do falso seguidor é parte de um problema de fraude de dados muito maior que aflige a indústria da publicidade. Respostas falsas por e-mail, dados pobres ou antigos, dados adquiridos sem o consentimento do usuário - a lista continua.
Esse cenário não está prejudicando apenas as marcas, mas também a reputação de fornecedores e agências de coletam dados legítimos e se esforçam para realizar seu trabalho de maneira ética e sincera. Muitas marcas continuam explorando a tarefa de adquirir dados de consumidores para provedores de terceiros sem examiná-los seriamente - e, lá no fundo, eles nem fazem questão de serem éticos, quando se trata desse ponto.
A mesma lógica aplica-se aos números de seguidores nas plataformas. Muitos “influenciadores” estão usando bots para comprar seguidores e muito poucos estão sendo responsabilizados. Mais seguidores são melhores, os profissionais de marketing concordam, então por que se preocupar?
Na verdade, algumas empresas têm gastado dinheiro, patrocinando e/ou mandando produtos para essas pessoas. Muitos sem verificarem a real situação do “influenciador”. Talvez, mesmo que não seja fake, a pessoa com vários seguidores pode não ter nada a ver com sua marca - ou pode ter esses seguidores simplesmente por atributos físicos e não agregar em nada à sua empresa. Há casos reais de atores/modelos que não conseguem determinado trabalho por não ter um número de seguidores nas redes sociais considerados “adequados”.
Não faz sentido, mas alguns profissionais de marketing simplesmente não parecem se importar. Também não parecem se perguntar como alguma pessoa sem nenhum trabalho de destaque passou de zero a 100.000 seguidores praticamente da noite para o dia. Certamente, as pessoas que compram seguidores não se importam - aliás, algumas funcionalidades de algumas plataformas só estão disponíveis a partir de um certo número. Contudo, engajamento e resposta ficam em segundo plano.
Por exemplo: nós do HS10 Social Media temos um cliente há 4 anos. Começamos com as redes sociais do 0. Não foi fácil no começo, vendo seus concorrentes com números mais expressivos. Mas com um trabalho constante, sério, e baseado na preocupação com a qualidade de informação que vamos passar ao usuário, hoje a taxa de crescimento é 5x maior do que era lá naquela época. Diariamente nós analisamos e não passamos uma semana sequer sem ter um up no número - e quando falamos desse número, falamos de seguidores E engajamento.
Outro exemplo seria os nossos próprios perfis. Apesar de termos um número ainda tímido, garantimos que todo seguidor prospectado e ganhado é por fidelização e interesses em comum. Há ainda aquela prática de ganhar seguidor por follow-back e depois abandonar. Já isso é sem comentários.. A empresa, nossa cliente, hoje tem uma inserção sólida nas mídias digitais - e o resultado e prazer de ver isso crescendo honestamente é mais gratificante que qualquer “mimo”.
Todavia, há quem discorda e acha esses fatores importantes sim - mas sem essa “boa impressão” de muitos seguidores, de nada serve. E você, o que pensa?
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